Parceria entre coletivo de artistas brasileiros e empresa de tecnologia digital nacional usará displays digitais para disseminar conteúdo acerca da tecnologia.
As artes em NFT (token não fungível) são uma das novidades mais quentes do universo artístico — e têm movimentado milhões de dólares.
Alguns exemplos desse sucesso são a NFT dinâmica da Casa Battló, de Barcelona, assinada por Refik Anadol, que este ano foi leiloada em Nova York por mais de um milhão de dólares (aproximadamente sete milhões de reais), e o artista Mike Winkelmann, conhecido como Beeple, que teve uma colagem vendida por mais de 60 milhões de dólares (aproximadamente 342 milhões de reais) em 2021.
As peças de arte multimídia e digital são vendidas com certificado de autenticidade, a ferramenta NFT, por sua vez, baseia-se na tecnologia blockchain, que atua como um livro contábil que faz o registro de transações de criptomoedas, de forma que esse registro seja confiável e imutável. Desta maneira, o proprietário da obra digital é resguardado.
Apesar de vir a público ante a aquisição milionária de famosos, nem só de glamour vive a arte NFT. Inclusive, empresários também têm demonstrado grande interesse por essas artes intangíveis. Pesquisas mostram que 32% dos profissionais entrevistados afirmaram que exibiriam uma NFT em smart TVs e 30%, em displays digitais.
No Brasil, já é possível acompanhar artistas e empresas que buscam fazer parte desse momento histórico. Em abril, na 18ª edição do SP-Arte, Festival Internacional de Arte de São Paulo, a novidade nos estandes foram justamente as obras virtuais em NFTs, apresentadas por algumas galerias. No entanto, segundo os galeristas, a curiosidade foi maior do que o interesse pela compra.
O motivo para tanto pode ser a falta de familiaridade do público com a nova dinâmica de compra e venda de arte. Pensando nisso – e com o propósito de dar o devido valor ao movimento – a Jbtec Digital Signage, primeira empresa a comercializar softwares para sinalização digital no país, firmou parceria com um grupo de artistas brasileiros com o propósito de investir na propagação da arte NFT pelo mundo.
“Disponibilizaremos para nossos clientes um conteúdo inovador, elaborado pelos artistas brasileiros com o objetivo de conscientizar a audiência sobre essa nova tendência, além de disponibilizarmos arte de qualidade para displays digitais em todo o Brasil”, conta Bruno Gianzanti, CEO da Jbtec.
A novidade gera empolgação no empresário, que vê nela uma grande oportunidade para que a empresa de software e computação em nuvem especializada em displays digitais estabeleça pontes entre marcas e público nas mais diversas regiões e lugares. “Os NFTs tornaram-se uma das maiores tendências do mundo dos criptoativos, e parte dos brasileiros já foi impactada por alguma notícia envolvendo a sigla”, diz.
Valorizando artistas nacionais e a disseminação de suas obras, ele pontua que além da Jbtec gerar valor a si mesma ao participar desse momento histórico, ela gerará valor também a todos os outros envolvidos nesse ecossistema — a audiência, o artista e o canal de exibição.
Mas, Gianzanti explica que ainda há uma barreira: a população brasileira precisa ser familiarizada com os conceitos de NFTs e blockchain. Para isso, ambos devem ser descomplicados.
É aí que entra a atuação dos artistas, que além de divulgarem suas obras, produzirão conteúdo com o objetivo de desmistificar o tema e a ideia de que obras NFTs estão ao alcance apenas dos mais afortunados.
O coletivo começou no Twitter com artistas internacionais e migrou para um grupo de conversa paralelo dentro da rede cujo foco se tornou investir na educação sobre o tema. A ideia do grupo composto por dez brasileiros que moram em diferentes países é gerar conteúdo e fazer ele chegar ao maior número de pessoas possível.
A artista brasileira Fer Caggiano, radicada em Mount Pleasant, no estado da Carolina do Sul, Estados Unidos, é uma das integrantes do coletivo de artistas brasileiros pioneiros na iniciativa no país e explica que a maior motivação para a ação está no valor histórico do momento.
“Estamos chamando isso de ‘Nova Renascença da arte’, porque a nova lógica está mudando a maneira como ela é percebida”, conta.
O projeto piloto da ação já foi concluído e a previsão é que o conteúdo esteja disponível para exibição no mês de junho. Em um futuro não muito distante, a parceria tem objetivos ainda mais ambiciosos. “Parte do nosso planejamento foca na possibilidade da audiência realizar uma compra ou obter mais informações sobre o artista a partir de QRCodes, que serão exibidos nos displays digitais, no momento em que uma obra estiver em exibição”, conta Bruno.
Jbtec Digital Signage
A plataforma uSign da Jbtec possibilita a presença da comunicação em displays digitais— o que pode ser excelente para estratégias de marketing, visto que os displays são vistos pelas mais diversas pessoas.
Há 18 anos no mercado, ela é sinônimo de inovação em tecnologia, visto que foi a primeira empresa a comercializar softwares para sinalização digital (Digital Signage) no país e também foi precursora na criação do modelo SaaS (Software as a Service) para esse mercado. Além disso, foi a primeira a desenvolver uma plataforma de software para sinalização digital com integração e automação de dados, a uSign.
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