Empresa de sinalização digital desenvolve uma plataforma versátil que permite expansão da tecnologia no país
Há 18 anos no mercado, jbtec investe em tecnologia para se reinventar e almeja conquistar o mercado internacional.
O número de empresas no mundo que consideram a inovação entre as três principais prioridades de suas organizações já passa dos 75%, segundo a Most Innovative Companies 2022, pesquisa realizada pela consultoria BCG. No Brasil, inspiradas pelo movimento crescente das startups – que saltou de 4.151 em 2015 para 13.700 em 2021, segundo a Abstartups –, as empresas já consolidadas também investem na inovação para se reposicionar no mercado e ganhar destaque ante a concorrência. Esse é o caso da jbtec, empresa nacional de software e computação em nuvem que atua no mercado de sinalização digital.
Uma das pioneiras no segmento, a jbtec por muito tempo teve como modelo de atuação a oferta de softwares internacionais. Em 2018, porém, tomou a decisão estratégica de investir na sua própria tecnologia e se reposicionar no mercado. Como resultado, lançou em 2020 a primeira versão da uSign, uma plataforma para gestão de conteúdo com ênfase em comunicação digital. Depois de aproximadamente dois anos de operação e ajustes finos, a solução começa a adentrar no âmbito internacional, com a inserção no mercado europeu e também nos demais países das Américas.
Foco na tecnologia
A proposta de desenvolver uma tecnologia própria veio com o objetivo de sanar uma dor latente dos proprietários da jbtec, que viam o potencial de crescimento da sinalização digital expandido para pequenas e médias empresas frente ao avanço tecnológico, mas enfrentavam problemas de adaptação para o mercado com as soluções importadas. “Acompanhamos de perto o nascimento e substituição de diversas tecnologias e notamos que, cada vez mais, a sinalização digital se tornava uma realidade para pequenos empresários mundo afora”, justifica Bruno Gianzanti, CEO da jbtec.
A maior dificuldade para a popularização da tecnologia no Brasil, segundo o empresário, estava no fato de que embora o país apresentasse um número crescente de pequenos novos negócios, a conversão da moeda fazia dela pouco acessível para a maioria deles, além das questões com relação à língua e acesso ao suporte. “Sabíamos que precisávamos de uma opção economicamente mais viável. Mas, em um segundo momento, percebemos que não era apenas isso. Precisávamos também de uma solução com gestão simplificada, que se distanciasse da linguagem técnica dos veículos de comunicação, para permitir que o empresário se aproximasse do seu público através desta ferramenta de comunicação e marketing”, explica o CEO.
O responsável por desenvolver o framework foi o CTO da empresa, Nélio Santos. Integrando o board de sócios, 15 meses após o início do trabalho e muito estudo, ele desenhou o novo produto, agregando um valor até então omitido. “Nos sistemas tradicionais, a pessoa tem que ter muitos conhecimentos de veículos de comunicação tradicionais, como as operadoras de TV. Este é um processo tão extenuante a ponto de existirem empresas especializadas em apenas criar e manter canais para este fim. O mercado precisava de algo diferente, que permitisse que as pessoas sem esse conhecimento específico colocassem a informação como consomem”, observa Nélio. “Por entender o papel social que temos, acrescentei o olhar sensível de tornar a tecnologia disponível às microempresas e microempreendedores, para ajudá-los a progredirem. Afinal, a propaganda é a alma do negócio. Isso é tão importante para gente, que hoje que o plano inicial da uSign é gratuito”, observa.
Desenvolvimento
No total, foram 2 anos de preparação até o lançamento da plataforma. Os 12 meses iniciais, foram dedicados à formação do primeiro time de desenvolvedores. Para utilizar as tecnologias mais avançadas do mercado sem encarecer o produto, a diretoria decidiu firmar parceria com universidades de tecnologia e investir na capacitação de jovens desenvolvedores, mantendo um programa contínuo. A decisão reforçou também o compromisso social da empresa com o mercado brasileiro, proporcionando uma oportunidade para que os jovens pudessem ingressar no mercado de trabalho e no seu primeiro emprego.
Os meses seguintes foram dedicados efetivamente ao desenvolvimento. Em julho de 2020 a uSign estreava no mercado. “Após o desenvolvimento, tivemos a felicidade de ter alguns clientes da base se voluntariando para o piloto da solução, acelerando ainda mais o nosso processo de ajustes, suporte e planejamento do produto. Foi quando validamos o conceito com a necessidade do mercado”, revela Nélio.
Como resultado, em um ano de go to marketing, o uSign já correspondia a um percentual expressivo da receita da jbtec. Em números absolutos, entre clientes de gestão de conteúdo e de sinalização digital utilizando a plataforma, já são: 24 empresas clientes com 600 usuários ativos, 100 aplicativos personalizados com 910 formulários de interface e 270 entidades de dados ativas e mais de 500 players de sinalização digital ativos.
Como funciona?
Em resumo, a uSign é uma plataforma de comunicação digital oferecida no formato SaaS (Software as a Service), projetada para criar uma experiência digital omnicanal.
Utilizando low-code (pouca codificação), ela permite que os contratantes a personalizem de acordo com a identidade visual da sua marca e com as funcionalidades exigidas pelo segmento de atuação, no chamado white label.
Embora desenvolvida inicialmente com o propósito de sanar as dores da empresa no ramo de sinalização digital, o resultado mostrou tamanha versatilidade que sua atuação já foi expandida para outras vertentes de atuação como plataforma para projetos de e-learning, RPA e orquestração de dados.
Brasil afora
A rápida aceitação no mercado nacional e o networking alimentado pelos sócios como representantes de soluções no exterior, abriram as portas para que a uSign desse recentemente um novo passo: a expansão para o mercado internacional.
“Embora nossa solução já seja utilizada por empresas multinacionais com sede no Reino Unido, Japão e até Itália, esse será um passo importante para validar a solução no mercado internacional. Para isso, a plataforma uSign da jbtec está com executivos comerciais na Europa e nas Américas”, anuncia Bruno.
“Assim como no Brasil a jbtec implementou a plataforma e gerencia milhares de displays nos mais diversos segmentos e tamanhos de negócios, nas américas não será diferente, especialmente ante o amplo mercado de sinalização digital que esta região representa”, observa Viola Roseby, representante responsável no continente.
Na Europa, a expansão terá entrada por Portugal, através de Roberto Gouvêa Filho, que soma mais de 20 anos de experiência nas indústrias de VAS e tecnologia. “Ter uma presença Omnicanal já não é mais um diferencial mas uma exigência do mercado. Através da uSign nossos clientes garantem que a mesma mensagem seja exibida e publicada de forma simples e rápida para os diversos canais de contato com o cliente, desde redes sociais até os pontos de venda”, comemora.
Com o anúncio da Grand View Research de que o mercado da sinalização digital continue crescendo e exceda os 30 bilhões de dólares até 2030, a expectativa da empresa que se reinventou nos últimos anos é retomar o crescimento e dobrar o seu faturamento até o final de 2024.
Veja a matéria também portal Mundo Marketing , Comunique-se , Agência Globo , e Estadão
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